Alice e Kristian - Parte 4

- “Como eu te transformei eu sou o seu mestre, eu tenho que te ensinar as coisas desse mundo escuro que é o de vampiros. Por isso você tem que viver aqui em minha casa. Você, a Yuki, morreu na vida real, e como você era bem conhecida, você tem que mudar o seu nome. Pode ser qualquer um menos Yuki Morikawa, por que vão te conhecer na rua.”
- “Não tem problema eu morar com você?”
- “Não, eu vivo sozinho faz muito tempo, e é ótimo ter você comigo.”
- “Ok, pra mim também não tem problema, meus pais morreram há muito tempo, então... tudo bem.”
-“Sinto muito. E qual vai ser o seu novo nome?”
- “Vou deixar isso por sua conta, mestre. Confio em você” Nesta hora eu olhei atentamente seu rosto e dei um sorriso maléfico para ele. Kristian respondeu com o mesmo. Não existia sorriso mais lindo do que aquele sorriso maléfico dele.
-“Ok, o que acha de Alice Michaellis?”
-“Ótimo, perfeito”
-“Agora você se apresentará na frente das pessoas como Alice Michaellis.!”
Eu já tinha tomado quatro saquinhos e estava saciada.
-“Tem mais uma coisa que eu quero dizer que é importante Alice.”
-“Sim, pode falar.”
-“No mundo dos vampiros existe leis. E tem quem promove as leis. E é uma pessoa muito poderosa que tem esse papel -quase como um príncipe-, e ele tem pessoas menos poderosas que seguem ele e suas ordens e essas ajudam a manter a ordem dentro das leis Ele inventou uma série de leis, algumas delas são: você não pode contar para as pessoas que existem vampiros, porque vai virar um caos por todo o mundo/ Você não pode matar outros vampiros sem mais nem menos, porque outros vampiros virão atrás de você por vingança/ você tem que pedir permissão para o Príncipe de outra cidade se você quer entrar nela/ não pode transformar humanos em vampiros sem permissão/ e uma série de outras regras."
- “Entendo, e você pediu para o 'prícipe' a permissão para me transformar?"
-“ Não. Nós teremos que falar com ele amanhã.”
Fiquei calada. E se eu trouxesse problemas para ele? Não sabia o que falar naquela hora. Olhei o seu rosto, ele estava olhando para mim atentamente.
-“Não fique preocupada, vai dar tudo certo.”
-“ Por que você não me deixou morrer ali no acidente?”
-“Não podia...”